sábado, 14 de fevereiro de 2009
Descobertas!
Inadvertidamente olhei em teus olhos e vi tua alma. Descuido teu, infelicidade minha, pois este vazio exaure também a mim.
Descobri-me manipulada, uma cúmplice temida, com a consciência aplacada pela ilusão do teu amor. Sem saber, era a inimiga atraída pelo fel.
O sabor amargo da paixão não desejada distorce nosso ser, invade a mente, preenche lacunas e causa desordem. Desta vez, sem medo, me deixo levar pela mão de meu carrasco, até o ponto onde não mais existe retorno.
Algoz ou Vítima? Qual a diferença se dominar é o único objetivo? Se o cruel do teu sorriso contrasta com a dor que trás nos olhos e o odor do teu poder é a fragilidade de tua alma. Meu sangue sempre terá o cheiro acre do teu medo.
Tua covardia e meu orgulho nos conduzem ao fim. Inevitável! Ah Beau, a quem poupa realmente? Deverá então este sofisma afastar nossos caminhos? Ou será esta a única maneira de nos reconhecermos?
Memórias de Todas as Vidas
(Dez/12’2004)
............................................................... Livia Ulian
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