Crowley & Waite

A inversão entre as cartas 8 (Ajustamento/Justiça) e 11 (Luxúria/Força) nos sistemas de Crowley (Thoth Tarot) e Waite (Rider-Waite Tarot) é uma das diferenças mais profundas e significativas, refletindo visões opostas sobre lei, vontade e poder espiritual. Aqui está a análise detalhada:

A INVERSÃO EM NÚMEROS

NR	Crowley (Thoth Tarot)	Waite (Rider-Waite)
8	Ajustamento (Justiça Cósmica)	Força (Domínio Paciente)
11	Luxúria (Força Primal/Thelema)	Justiça (Equilíbrio Moral)

RAZÕES DA INVERSÃO

A. Filosofia de Fundo

• Crowley (Thoth):
• Segue a Golden Dawn, alinhando as cartas à Árvore da Vida Cabalística.
• "Ajustamento" (8) está ligado a Libra (Vênus) e à justiça cósmica e impessoal (lei de causa-efeito).
• "Lust" (11) é Leão (Fogo), representando a vontade triunfante e a energia sexual sagrada (Thelema).
• Waite:
• Prioriza uma narrativa moral cristianizada.
• Coloca "Força" (8) como virtude antes da Justiça (11), seguindo uma lógica de autocontrole precede o julgamento.

Simbologia Radicalmente Diferente

Carta	Crowley (Thoth)	Waite (Rider-Waite)
8	- Mulher vendada com espada (Maat, justiça implacável). - Foco: Lei kármica exata (como a gravidade).	- Mulher domando leão com as mãos (virtude passiva). - Foco: Autocontrole emocional.
11	- Mulher nua montando a Besta (união de opostos). - Foco: Vontade sagrada ("Faze o que tu queres").	- Mulher com balança e espada (justiça humana). - Foco: Julgamento moral.

POR QUE CROWLEY INVERTEU?

1.    Ordem Iniciática:

o    Na Árvore da Vida, o caminho 8 (Ajustamento) liga Geburah (Severidade) a Tiphareth (Beleza) – é a lei que precede a misericórdia.

o    O caminho 11 (Lust) liga Chokmah (Sabedoria) a Geburah (Força) – é a energia criativa bruta.

2.    Visão Thelêmica:

o    Para Crowley, "Lust" (desejo sagrado) é mais importante que a "justiça humana" – é a força que move o universo.

o    "Ajustamento" não é virtude, mas lei matemática universal (como a física).

3.    Astrologia:

o    Libra (8) equilibra Leão (11) – primeiro vem a estrutura (Lei), depois a explosão (Vontade).

QUAL SISTEMA FAZ MAIS SENTIDO?

• Para Magia/Thelema: Crowley é mais preciso – "Lust" como carta 11 reflete a hierarquia energética (vontade > lei).
• Para Leitura Clássica: Waite é mais intuitivo – "Força" como 8 segue uma progressão moral.

Exemplo Prático:

• No Thoth Tarot, puxar Lust (11) após Ajustamento (8) significa:
  "A lei cósmica (8) deve ser transcendida pela vontade ardente (11)".
• No Rider-Waite, puxar Justiça (11) após Força (8) significa:
  "O autocontrole (8) leva ao julgamento equilibrado (11)".

RESUMO FINAL

Sistema	Ordem	Mensagem Central
Crowley	8: Justiça Cósmica 11: Vontade Divina	"A lei existe para ser dominada pela vontade do iniciado."
Waite	8: Autocontrole 11: Julgamento	"Domine-se para ser justo."

"A Justiça de Crowley é a gravidade do universo; a Força de Waite é a mão que segura o leão pela coleira."

 Análise da Inversão das Cartas 8 e 11 no Tarot de Crowley vs. Waite pela Numerologia Pitagórica

A Numerologia Pitagórica (que reduz números a um único dígito de 1 a 9, exceto os "números mestres" 11 e 22) oferece uma chave poderosa para entender a inversão entre Ajustamento (8) e Lust (11) nos sistemas de Crowley e Waite. Vamos decompor:

Redução Numérica Pitagórica

• 8 (Ajustamento/Justiça) → 8 (já é um dígito único).
• 11 (Luxúria/Força) → 1 + 1 = 2 (mas o 11 é um número mestre, não reduzido).

Significados Básicos:

• 8: Poder material, karma, justiça, equilíbrio de forças.
• 11: Iluminação, visão espiritual, arquétipo do "mensageiro".
• 2 (redução do 11): Dualidade, parcerias, escolhas.

Análise da Inversão

A. Sistema de Crowley (Thoth Tarot)

• 8 → Ajustamento:
• 8 é o número do equilíbrio cósmico (Lei de Maat).
• Na Cabala, 8 = Hod (Esplendor), ligado à lógica e estrutura.
• Pitagoricamente: Representa a materialização da justiça ("o que planta, colhe").
• 11 → Luxúria:
• 11 é um número mestre, simbolizando a força espiritual elevada (Thelema: "Vontade sob Amor").
• Corresponde ao caminho entre Chokmah (Sabedoria) e Geburah (Força) na Árvore da Vida.
• Pitagoricamente: É a energia primal (1) canalizada para a união divina (1 repetido).

B. Sistema de Waite (Rider-Waite)

• 8 → Força:
• 8 reduzido a 8 (controle sobre o material).
• Waite enfatiza o autodomínio (mulher e leão), não a lei kármica.
• Pitagoricamente: 8 como força de vontade aplicada (domar instintos).
• 11 → Justiça:
• 11 reduzido a 2 (dualidade: espada vs. balança).
• Waite a trata como julgamento moral (não cósmico).
• Pitagoricamente: 2 = escolha entre opostos (justo/injusto).

Numerologicamente

Aspecto	Crowley (8 e 11)	Waite (8 e 11)
Energia do 8	Lei impessoal (karma matemático).	Autocontrole (virtude humana).
Energia do 11	Vontade divina (número mestre).	Julgamento moral (reduzido a 2).
Sequência	8 → 11: Lei precede a transcendência.	8 → 11: Autocontrole precede o julgamento.

Leitura Pitagórica da Inversão:

• Crowley prioriza 11 (não redutível) como ápice espiritual, enquanto Waite o reduz a 2 (dualidade moral).
• O 8 em Crowley é cósmico; em Waite, é pessoal.

"Crowley vê o 11 como um raio; Waite, como uma balança."

Resumo Simbólico

• Crowley (8 → 11):
  "A lei do universo (8) existe para ser transcendida pela vontade ardente (11)."
• Waite (8 → 11):
  *"Domine-se (8) para julgar com sabedoria (11 → 2)."*

Qual sistema faz mais sentido numerologicamente?

• Se você trabalha com energias elevadas (11 como mestre), Crowley é mais preciso.
• Se busca lições morais (11 como 2), Waite é mais útil.

Sou mais Crowley!

O Carro, Tarot de Toth

 

1. FUNDAMENTOS ESSENCIAIS

• Nome no Thoth Tarot: "The Chariot" (O Carro).
• Número: VII (7)
• Astrologia: Câncer (regido pela Lua, mas com influência marciana).
• Elemento: Água (emoção controlada pela vontade).
• Caminho na Árvore da Vida: Liga Geburah (Severidade) a Binah (Compreensão).
• Divindades Associadas:
• Babuíno de Thoth (guia dos mortos no Egito).
• Arcanjo Gabriel (mensageiro lunar).

2. SIMBOLOGIA NO BARALHO THOTH

(Análise da Imagem Pintada por Lady Frieda Harris)

·        A roda - Energia de Geburah

·        A cor âmbar - O sentimento canceriano.

·        Os diamantes - As dez Sephiroth de Assiah

·        Os ícones - A sabedoria da Esfinge, dificuldades do caminho

·        Os pilares - As quatro letras do Tetragrammatom

·        A armadura -Para ocultar a própria Luz.

·        A taça - O receptáculo de sangue, o Svadisthana Chakra.

3. SIGNIFICADOS PRINCIPAIS

A. Nível Externo (Concreto):

• Vitória através da Autodisciplina: Conquista de objetivos por controle emocional e foco.
• Viagem ou Missão: Movimento rumo a um propósito superior (inclusive jornadas espirituais).
• Proteção Ativa: Escudo energético contra caos externo.

B. Nível Interno (Oculto):

• A Justiça de Geburah: Corte ilusórios com vontade férrea.
• Binah como Meta: Compreensão (sabedoria lunar) como destino final.
• Thelema em Ação: "Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei" manifestado.

4. CROWLEY X TAROT TRADICIONAL

• Diferença Chave: No Rider-Waite, o Carro é puramente marcial (Marte). No Thoth, é lunar-marciano (emoção + ação).
• Link com A Lua (XVIII): O Carro doma as águas; A Lua as enfrenta no inconsciente.

5. FRASE-CHAVE DE CROWLEY

"O Carro é a Vontade revestida de Forma, dirigida para a Conquista do Real."
(Do "Livro de Thoth")

O Carro no Thoth Tarot não é sobre velocidade, mas sobre governar as forças internas e externas com maestria. É a carta do iniciado que avança sem perder o rumo, usando emoções como combustível, não como obstáculo.

Pergunta Reflexiva:
"Quais forças internas você precisa dominar para seguir em frente sem desequilíbrio?"

Numerologia Pitagórica: Número 7

Essência e Simbolismo

O número 7 é o sábio, o mistério e o busca pela verdade. Na numerologia pitagórica, ele representa:

• Espiritualidade e introspecção.
• Análise profunda e pensamento crítico.
• Conexão com o invisível (o místico, o científico e o filosófico).

Símbolos associados:

• A Lua (em algumas tradições) ou Netuno (em outras), representando intuição e transcendência.
• O setenário sagrado (7 dias da semana, 7 cores do arco-íris, 7 notas musicais).

Características Principais

1.    Mente Analítica:

o    Pessoas com o 7 forte (Caminho de Vida, Expressão, etc.) são investigadoras, científicas ou filósofas.

o    Questionam tudo e buscam respostas lógicas ou espirituais.

2.    Intuição Aguda:

o    Têm uma sensibilidade apurada para o que não é dito (podem ser ótimos psicólogos, astrólogos ou pesquisadores).

3.    Amor pelo Solitude:

o    Precisam de tempo sozinhas para recarregar energias (excesso de socialização as esgota).

4.    Desconfiança:

o    Podem ser céticas e demorar para confiar nos outros.

Desafios do Número 7

• Isolamento excessivo: Fugir do mundo pode levar à solidão.
• Perfeccionismo mental: Nunca se satisfazem com respostas superficiais, o que pode gerar ansiedade.
• Dificuldade em expressar emoções: Tendência a racionalizar sentimentos.

Cor do Número 7 (Ellin Dodge)

Segundo Ellin Dodge, o 7 está ligado ao Violeta ou Roxo Profundo, que simboliza:

• Espiritualidade (conexão com o divino).
• Transformação (o violeta é a cor da alquimia interior).
• Sabedoria superior (associada ao chakra coronário).

Como usar a cor:

• Meditar com luz violeta para expandir a intuição.
• Usar roupas ou objetos roxos em momentos de estudo ou reflexão.

O Número 7 na Prática

• Profissões ideais: Cientistas, escritores, terapeutas holísticos, místicos, investigadores.
• Lições a aprender:
• Equilibrar razão e emoção.
• Aceitar que nem tudo tem uma resposta lógica.

Motto do Número 7

"Conhece-te a ti mesmo, e descobrirás os segredos do universo."

Curiosidade Pitagórica

Pitágoras considerava o 7 um número sagrado, associado à harmonia cósmica.

Cristais Oraculares

Os Cristais Oraculares ou Pedras da Intuição são instrumentos divinatórios que ganharam popularidade recentemente, especialmente em círculos de espiritualidade moderna, mas suas raízes remontam a práticas ancestrais. Vamos explorar sua origem, desenvolvimento e oraculistas conhecidos:

Origem Antiga

• Pré-história e Xamanismo: O uso de pedras para adivinhação é uma prática antiga, presente em culturas xamânicas que acreditavam que certos cristais (como quartzo) captavam energias espirituais.
• Civilizações Antigas:
• Egito (c. 3000 a.C.): Cristais como lápis-lazúli e quartzo eram usados em rituais de conexão com os deuses.
• Grécia (c. 1500 a.C.): O Oráculo de Delfos usava pedras (como o ônix) em práticas oraculares.
• China (Dinastia Shang, c. 1600–1046 a.C.): Astrólogos usavam jade em rituais de premonição.

Popularização Moderna

• Século XIX (Espiritualismo): O movimento espiritualista reviveu o interesse por cristais como ferramentas mediúnicas.
• Década de 1960–1970 (Nova Era): A cultura New Age resgatou os cristais, associando-os a energias de cura e intuição.
• Década de 1990–2000: Surgiram os primeiros oráculos de cristais comerciais, com livros e baralhos dedicados à prática.

Oraculistas Famosos

1. Judy Hall (1943–2021)
• Contribuição: Autora de "The Crystal Bible" (2003), popularizou o uso de cristais para intuição e cura.
• Técnica: Usava cristais como quartzo rosa e ametista em leituras energéticas.
2. Colette Baron-Reid
• Obra: Criadora do "Wisdom of the Hidden Realms Oracle" (incluindo cristais).
• Método: Combina cristais com cartas oraculares para respostas intuitivas.
3. Doreen Virtue
• Legado: Autora de "Crystal Therapy" (2005), associando cristais a anjos e mensagens espirituais.
4. Brazileiros Contemporâneos
• Claudia Lisboa (autora de "O Poder dos Cristais")
• Sandra Silva (terapeuta de cristais e oráculos)

Datas Importantes

• 2003: Lançamento de "The Crystal Bible", marco na sistematização do uso oracular de cristais.
• 2010s: Expansão do mercado de "oráculos de cristais" no Brasil, com traduções de obras estrangeiras.
• 2020s: Popularização em redes sociais (TikTok, Instagram) com perfis como @crystalhealing.

Como Funcionam?

• Seleção intuitiva: O consulente escolhe pedras (ex.: quartzo branco para clareza, turmalina negra para proteção).
• Leitura energética: O oraculista interpreta vibrações, cores e posições das pedras em tiragens.

 

Chalal haPanui

O "Espaço Vazio" da Criação

O Chalal haPanui ("Espaço Vaziado" ou "Vácuo Primordial") é um dos conceitos mais enigmáticos da Cabala, especialmente no sistema Luriano (do Ari, Rabi Isaac Luria). Ele surge como resultado direto do Tzimtzum (a contração divina) e é o palco onde o universo finito começa a existir.

O Que é o Chalal haPanui?

• Tradução literal: "O espaço oco/vazio".
• Definição cabalística: O "vazio" criado quando Ein Sof (O Infinito) recuou Sua luz infinita para permitir a existência de algo fora d’Ele mesmo.
• Não é um vazio absoluto: Não significa "ausência de Deus", mas sim um espaço onde a luz divina está oculta (em estado de hester panim, "ocultamento do Rosto Divino").

Como o Chalal haPanui Foi Formado?

Segundo a Cabala Luriana:

1. Antes do Tzimtzum: Só existia Ein Sof, a luz infinita de Deus, preenchendo tudo sem limites.
2. O Ato do Tzimtzum:
• Ein Sof "contraiu-se" (como quem segura a respiração para fazer espaço).
• Isso criou um "espaço vazio" esférico (Chalal haPanui) no centro da luz infinita.
3. O Propósito:
• Permitir a existência de mundos finitos (como o nosso) sem que fossem aniquilados pela intensidade da luz divina.

O Paradoxo do Chalal haPanui

• Se Deus é infinito, como pode haver um "espaço vazio"?
• Resposta cabalística: O "vazio" não é ausência de Deus, mas um estado de ocultamento.
• Se há um "espaço", Deus não é mais infinito?
• Na verdade, o Chalal ainda está dentro de Ein Sof – como uma bolha dentro do oceano.

O Que Aconteceu Dentro do Chalal haPanui?

• O Kav (Raio de Luz):
• Após o Tzimtzum, um único raio de luz (Kav) penetrou no Chalal.
• Esse raio estruturou a criação em níveis espirituais (Sefirot, Mundos, Adam Kadmon).
• Shevirat HaKelim (A Quebra dos Vasos):
• Quando a luz divina fluiu para as Sefirot, os "vasos" inferiores não suportaram e quebraram.
• Isso criou o mundo imperfeito que conhecemos e espalhou faíscas divinas (Nitzotzot) no caos.

Interpretações do Chalal haPanui

Perspectiva	Explicação
Literal (Luriana)	Um espaço real onde Deus limitou Sua presença para a criação.
Metafórica (Chassídica)	O "vazio" é uma ilusão – Deus está em tudo, mas não percebemos ("Não há lugar vazio d’Ele").
Filosófica	Representa a transição do Infinito (Ein Sof) para o finito (Sefirot).

 

Lições Espirituais do Chalal haPanui

1. Humildade: Se Deus "se contraiu" para criar, nós também devemos fazer espaço para os outros.
2. Ocultamento Divino: O mal e o caos existem porque Deus está velado no Chalal – nosso trabalho é revelá-Lo (Tikun Olam).
3. Unidade Escondida: Apesar de o mundo parecer fragmentado, tudo está conectado em Ein Sof.

O Chalal haPanui não é um "vazio" no sentido comum, mas o mistério máximo da criação: como o Infinito (Ein Sof) permite que o finito exista. Ele nos ensina que até na escuridão, Deus está presente – apenas oculto, aguardando ser revelado.

Ritual para a Lua Nova em Gêmeos

(27 de Maio, 00h02) 

Momento de novos começos, comunicação e expansão mental

Gêmeos é um signo de curiosidade, conexões e movimento. Esta Lua Nova é perfeita para iniciar projetos criativos, melhorar a comunicação e atrair novas oportunidades.

Preparação:

• Local: Um espaço arejado, com boa circulação de energia (perto de uma janela ou em um local onde você estuda/trabalha).
• Itens necessários:
• 1 vela amarela (mente) ou azul-claro (comunicação)
• Cristais: Ágata de Fogo, Citrino, Quartzo Azul ou Pedra da Lua
• 1 pena ou incenso de eucalipto, menta ou lavanda (para clareza)
• Papel e caneta (de preferência coloridos ou post-its)
• Moedas (ou um cartão de visita/objeto simbólico de networking)
• Óleo essencial de hortelã-pimenta, limão ou alecrim (opcional)

Ativação do Ar (Elemento de Gêmeos)

• Abra a janela ou ventile o espaço.
• Acenda o incenso ou use a pena para "espalhar" a fumaça pelo ambiente, dizendo:
  "Como o vento que circula livre, que esta Lua Nova traga novas ideias
  e conexões abençoadas ao meu caminho."

Escrita das Intenções (Mente Clara)

• Escreva 3 objetivos relacionados a:
• Comunicação (ex.: "Falar com mais confiança no trabalho")
• Aprendizado (ex.: "Iniciar um curso que expanda minha mente")
• Conexões (ex.: "Conhecer pessoas que me inspiram")
• Dobre o papel e coloque sob a vela.

Chama da Mente Aberta

• Passe um pouco de óleo essencial na vela (se usar) e acenda-a.
• Segure seu cristal e visualize luz amarela iluminando seus pensamentos.
• Diga:
  "Lua Nova em Gêmeos, ágil e curiosa, abençoa minha voz e minha escuta.
  Que eu atraia sabedoria, oportunidades e a leveza do ar para seguir em frente."

Gestos Simbólicos

• Para estudos/trabalho: Coloque um cristal sobre livros ou dispositivos eletrônicos.
• Para networking: Segure as moedas ou cartão e visualize conexões positivas.

Encerramento Dinâmico

• Deixe a vela queimar por 30 minutos (ou apague com os dedos se precisar sair).
• Leve o papel com você nos próximos dias (na carteira ou agenda) como lembrete.

Gêmeos rege redes sociais. Poste algo significativo nessa Lua Nova para atrair engajamento.

Evite ficar preso a rotinas rígidas – mude pequenos hábitos para fluir com Gêmeos.

"A Lua Nova em Gêmeos sussurra: ‘Mova-se, comunique-se, crie!’"

Que esta lunação traga novas ideias, amizades e inspiração!

ATENÇÃO: CUIDADO COM VELAS ACESAS! Velas criam um ambiente mágico e acolhedor, mas é essencial usá-las com responsabilidade. Nunca deixe velas acesas sem supervisão e mantenha-as longe de materiais inflamáveis, como cortinas, papéis ou tecidos. Sempre apague as velas antes de sair do ambiente ou dormir. A segurança vem em primeiro lugar! Evite riscos de incêndio ao mexer com fogo e proteja seu espaço e seus entes queridos.

Quiromancia

 

A Quiromancia é a arte de ler as linhas e sinais das mãos para prever o futuro ou analisar características pessoais. Sua origem é antiga e envolve diversas culturas. Vamos explorar sua história, principais datas e quiromantes famosos:

Origens da Quiromancia

1. Índia (c. 3000 a.C. – Védica)
• Acredita-se que a Quiromancia tenha surgido na Índia, associada à astrologia védica (Jyotish).
• Textos sagrados hindus, como o Vedas e o Samudrika Shastra, mencionam a leitura das mãos.
2. China (c. 2000 a.C.)
• A medicina tradicional chinesa e o I Ching influenciaram técnicas de leitura de mãos.
3. Egito Antigo e Babilônia (c. 1500 a.C.)
• Papiros egípcios e tabuletas babilônicas trazem referências à interpretação das mãos.
4. Grécia Antiga (c. 500 a.C.)
• Aristóteles (384–322 a.C.) escreveu sobre quiromancia em De Historia Animalium.
• Anaxágoras (500–428 a.C.) teria estudado a relação entre mãos e personalidade.
5. Idade Média e Renascença (séc. XII–XVII)
• Na Europa, a Quiromancia foi associada à astrologia e à magia.
• Johannes Hartlieb (1410–1468), médico alemão, escreveu um tratado sobre o tema.
• Robert Fludd (1574–1637) e Paracelso (1493–1541) defenderam a Quiromancia como ciência.
6. Século XIX – Popularização
• Cheiro (Louis Hamon, 1866–1936) foi um dos quiromantes mais famosos, lendo as mãos de celebridades como Mark Twain e Oscar Wilde.
• William John Warner (1866–1936), conhecido como Cheiro, escreveu livros influentes.
7. Século XX e Modernidade
• A Quiromancia se misturou com a psicologia (ex.: Carl Jung via mãos como mapas da psique).
• Noel Jaquin (séc. XX) associou formatos de mãos a traços de personalidade.

Oraculistas e Quiromantes Famosos

Nome	Período	Contribuição
Cheiro (Louis Hamon)	1866–1936	Quiromante de reis e artistas
William Benham	1868–1936	Autor de The Laws of Scientific Hand Reading
Count Louis Hamon	1866–1936	Escreveu You and Your Hand
Ellen Goldberg	Século XX	Fundadora da School of Oracles (Nova York)

Datas Importantes

• 3000 a.C.: Primeiros registros na Índia.
• 500 a.C.: Estudos na Grécia Antiga.
• 1475: Primeiro livro impresso sobre Quiromancia (Art of Chiromancy).
• 1894: Cheiro publica Language of the Hand.
• Séc. XX: Quiromancia vira ferramenta de autoconhecimento.

Hoje, a Quiromancia é usada tanto para entretenimento quanto para análise psicológica.